terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Socialismo versus Cristianismo

Não vejo mais o Socialismo e o Cristianismo como práticas idênticas. O Cristianismo prega o repartir o pão, mas isso fica como algo subjetivo, algo lá num universo paralelo. As pessoas vão nas missas e cultos cristãos, e ouvem q é preciso viver em comunhão, mas qdo aperta-se uma pessoa a respeito da prática, talvez ela dirá: "Ah, sim! Eu acho q sei o q vc está querendo dizer: repartir o pão e viver em igualdade com meu irmão? Isso creio q é uma metáfora, filho. Jesus usava muito disso, e é preciso ver também o contexto da época... e isso não é muito importante, o q importa mesmo é ter fé. Mas veja bem, eu faço um pouquinho disso: uma vez por ano, no Natal, eu doo uma cesta básica para os pobres!" Sim, o máximo q se pode ouvir de um cristão é isso, pois o q está mesmo em moda, é aquele cristão q toma dos irmãos até o último centavo, e não doa absolutamente nada. Nadica de nada! O Socialismo, do qual simpatizo, é uma ideia racional que exige prática para existir. E a prática do socialismo moderno, como temos visto, não agrada em nada as pessoas. Sim, o q se ouve são esperneios, tais como: "Ah, mas eu trabalho como um desgraçado, pago um monte de impostos e em vez desse governo maldito reverter em benefícios para mim, fica dando esmola para pobres? O q eu tenho a ver com pobres? Que vão pescar! "Ah, agora esse governo desgraçado inventou essa tal universidade para todos e resolveu dar bolsa para pretos, é? O que eu tenho a ver com escravidão? O que eu tenho a ver com pretos? Danem-se eles!" "Ah, e agora vem o prefeito dessa cidade inventar de aumentar impostos dos mais ricos e baixar de pobres? Que injustiça tamanha! Onde já se viu isso? Ora, tem q todos pagarem de forma igual! Enfim, o socialismo promove realmente o embate entre as várias camadas sociais, e provoca reações até divertidas de se ver. O socialismo revela quem realmente é o ser humano: um reles animal medroso e perverso, um desgraçado ser mesquinho.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Fascista

Fascista é todo ser egoísta ao extremo, totalitarista, cínico e insensível, q não consegue enxergar o outro. Para o fascista, o exercício de se colocar no lugar do outro é impossível, e pior: não há razão de se fazê-lo. A meritocracia, por isso, mesmo num país cruelmente desigual como o Brasil, lhe agrada. O fascista é aquele q tem como lema: " Cada um para si e deuses para todos". Só vê o próprio umbigo, e vive pensando: "Ora, se eu cheguei até aqui, pq essa gente não consegue?" No entanto, não vê ele, q de alguma forma para chegar onde chegou, foi favorecido. Sim, seja por meio de recursos materiais acima dele, ou pela sorte, aliada a privilegiados dotes naturais. Particularmente para mim, é o tipo mais comum de humano. A maioria de nós nascemos um pouco fascistas. É a criança q se sente ofendida com a alegria da outra, e faz de tudo para quebrar-lhe o brinquedo. É aquela criança q leva o brinquedo embora qdo percebe q os outros estão se divertindo mais do q ela. Enfim, com o tempo, a educação e um pouco de perspicácia, aos poucos vai sufocando isso. Muitos porém, são resistentes à educação, ou se descuidam e deixam transparecer aqui e ali seus instintos bestiais mais primitivos. É cada vez mais comum identificar isso pelas redes.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O fulano da maconha e a velhinha.

Hoje a tarde fui buscar umas amoxilinas numa dessas farmácias públicas, um serviço q ao menos aqui no Est. SP temos garantido. O único inconveniente é q agora tem fila. Tudo hj, há q pegar uma senha e esperar sentado nas cadeiras. Mas se é de graça, fazer o quê? Enqto esperava, haviam uns 10 na frente, uma das atendentes saiu de seu lugar e muito solícita veio entregar um remédio p/ uma velhinha de bengala q aguardava sentada. Perguntou se ela estava bem, se havia alguém c ela, onde morava... A velhinha disse q estava só, e então a moça disse q iria tentar conseguir um veículo p levá-la. Estava um sol de rachar. Deixou a cargo de um senhor negão q tbém trabalha lá, e esse já foi p a rua interpelar o motorista de uma perua q estava saindo, mas conversaram e nada. Sugeriram-lhe entao ligar num serviço da prefeitura e pedir um carro. Passaram-se uns 10 mints, e qdo já estava na minha vez, o Sr. negão saiu de uma porta e disse: - Tô ligando lá faz tempo e ninguém atende? Ficou um impasse e perguntei: Tem algum problema se eu levar ela? - Eu estava c o carro da mãe, pois eu mesmo n tenho merda nenhuma até hj. - Não! Não há problema nenhum! - responderam. O rapaz aqui então vai levar a senhora, tá? - Gritaram p/ velhinha. Tá, meu fio! - Respondeu ela. Depois de dar meu cartao SUS, a receita, assinar uma das vias e pegar o remédio, disse q ia pegar o carro e encostar ali. Qdo apontei a rua, o Sr. negão já esperava c a velhinha da bengala do lado de fora. O Sr. negão disse a mim q ela morava perto do IBC, e me agradeceu. O IBC era o antigo Instituto Brasileiro do Café. São grandes barracoes as margens da ferrovia, e q viraram ponto de referencia p os mais velhos. Os da minha cidade, Tupã, até hj sao usados, mas p guardar amendoim. Uma rápida olhada no google e encontrei uma referencia p o IBC de P. Prudente. Um puta barracão de mais de 5 mil m², e c o título de “maior vão-livre com sustentação de madeira do Estado”. Passará por restauração. Deve ser uma maravilha p apreciadores de carpintaria antiga, chegar e ficar olhando p cima, examinando a estrutura. http://www.imparcial.com.br/site/instituto-brasileiro-do-cafe-recebera-melhorias Enqto me dirigia p a o endereço da senhora, conversando pouca coisa, redobrei os cuidados, devido já estar traquejado de saber q a natureza é indiferente se vc está fazendo o bem ou o mal, e q nada nos protege, e q portanto a qualquer momento podemos sofrer algum contratempo. Em cidades maiores, há lugares q vc nao pode nem ir se n for acompanhado. Corre-se serio risco se entrar por engano no lugar. O quê? "...mas tu nao serás atingido?" - Ih, pode ser uma gde besteira isso! Além do mais, casos como o da velhinha, se temos tempo, deveriam ser deveres. Sao situaçoes q nos sao apresentadas naturalmente, bastando nos adiantar como voluntarios, pois do contrario podem nos torturar depois. A recompensa talvez já é a de nos sentirmos útil. A omissao se resume naquele velho lamento: Pô, poderia ter ajudado e n ajudei? Mas q merda? Enfim qdo já estava quase chegando a casa, orientado pela senhora, reconheci o quarteirao e disse: Ah, conheço essa rua! eu já vim aqui! É conhece? - Disse a velhinha. Sim, tinha um cara q vendia drogas bem aqui nessa casa! Faz um tempo, ja!- Disse apontando c a cabeça enqto dirigia devagar. Ah, tinha mesmo! - Respondeu ela. - Mudou lá p cima, o danado! O povo por aqui n chamava a polícia p ele? - Perguntei já estacionando 2 casas adiante e deixando a velhinha em sua casa. Q nada! Ninguém aqui denunciava ele, pq ele era bravo... o pessoal tinha medo dele e respeitava! Me despedi da velhinha e fui pensando: Pô, p/ vender drogas, ter fama de mau ajuda então? Eu gostava de ir ali nos meus velhos tempos. O fulano vendia só maconha. O lugar no modo de falar da época era "Limpo", "Sossegado", um lugar tranquilo, nunca vi polícia rodando por ali, e as "paradas" de maconha dele eram bem decentes. Ele era de compleição robusta, tinha um pitbull e atendia pela grade mesmo. Era coisa rápida. Não havia nada dessa coisa de mandar entrar e sentar. Bastava dar um salve, o pitbull já latia, e logo ele apontava a cara lá nos fundos e já perguntava: "Vai de quanto? Depois era só pegar a parangona, olhar p um lado e p outro e sumir no mundo. Tempos bons, hj as emoções tem q ser mais contidas.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Testando o texto sucinto.

É claro o efeito do iluminismo qdo se vê a Holanda transformando igrejas em casas de show e livrarias. Por lá as pessoas lêem. Por aqui ainda se vive as trevas c/ pessoas escravizando outras através da religião. Há o absurdo de uma bancada evangélica. As pessoas detestam ler. Lembremos q a escravidão depois de ser abolida lá fora, por aqui ainda se arrastou por mais 100 anos. Vivemos num país de idéias atrasadas, tudo por aqui encontra dura resistência das cabecinhas miúdas. Um dia as luzes, por outros meios, chegarao a todos. No entanto, aqueles q sempre estiveram a frente, continuarão sempre inalcançáveis. Triste sina de viver num país atrasado, onde percebe-se q mesmo c/ a dinamização da troca de informações proporcionada pelo avannço tecnológico, as coisas continuam as mesmas de séculos atrás.

domingo, 8 de setembro de 2013

Gagarin, sociaslismo e ateísmo.

Nesses tempos cibernéticos efervescentes de acaloradas discussões em torno de Socialismo/liberalismo, ateus e gente teimosamente crédula, uma coisa até hoje não se pode negar: O primeiro ser humano a ir realmente para o céu, foi o corajoso Gagarin, ainda em 1961. Sim, catapultado por um foguetão Soyuz através dos esforços de uma nação extremamente comunista. Gagarin foi o cara! Sim, o cara q magoou muito o orgulhoso sentimento nacionalista ianque. Antes, é claro, já havia tido o Sputnik, emitindo um bip desgraçado q deve ter infernizado a vida dos americanos. Reza a lenda q Gagarin disse ter olhado para todos os lados e não teria visto Deus. Há um desmentido muito bem reforçado pela direita, alegando q foi Khrushchev quem disse. Mas não importa, se disse ou não, o q importa é q Gagarin pôde dar uma volta inteira pelos céus do planeta, e não foi incomodado por deus nenhum, nem ser sobrenatural algum. Foi tudo tranquilo, sem surpresas. Ora, onde está o deus que dizem estar no céu com todas suas hostes celestiais? Acho q essa tão alimentada esperança celestial, muito estimada e alardeada pela extrema direita conservadora, a qual se beneficia da idéia de céu para manter calmos os pobres q oprime, deveria ter acabado aí, irônicamente numa das poucas, mas bem sucedidas experiências proporcionadas pela ideologia socialista. Não há céu algum em lugar nenhum. Há lunáticos, isso sim sempre houve, e é coisa q jamais se extingue.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Eis q pouco a pouco se agiganta por aí uma geração mais realista, mais lúcida. Uma geração q cada vez mais seus indivíduos se declaram apartidários..., irreligiosos..., ateus... As instituições estão em descrédito, e cada vez mais q se conhece o homem, menos nele se confia. Percebe-se claramente q se tem vergonha, até mesmo asco de pertencer à geração apodrecida. Todos querem ser lindos, por fora e por dentro. Talvez ainda está por se formar por aí, uma nova teoria revolucionária, a qual mais tarde culminará fatalmente em prática revolucionária. E prática revolucionária requer q se rolem algumas cabeças odiadas, p/ q se aplaque uma natural e primitivista sede de justiça. Isso é coisa positiva... talvez até um certo tempo. E então, novamente cairemos desgraçadamente naquela inquieta pergunta do poeta romano Juvenal. Sim, a única, a eterna, qual sempre se fará: - E Quem montará guarda aos próprios guardas ?

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Era curioso como a droga com o tempo ia revelando o verdadeiro caráter das pessoas. alguns, no momento qdo usavam, se transformavam repentinamente em pródigos. Logo qdo passava o efeito, já nem se reconhecia tal pessoa. O "Sombra", era aquele típico produto de hipócrita educação cristã, o qual precisa a todo momento mascarar o verdadeiro caráter com alusões bíblicas, e referências a Deus. Era um desses q se conheceu ainda nos bancos escolares, da turminha do fundo, e muitos anos depois se reencontra aí pelos botecos. Sua mãe era daquelas q se podia passar pela sua casa a qualquer hora, q encontrava a tv sintonizada em algum canal religioso, mas somente quem vivia sob seu jugo é q conhecia a peça. Sombra, vivia fazendo questão de dizer q era meu amigo. de tanto insistir nisso, um dia disse a ele q não existia amizade com drogas pelo meio. Ele discordou e ficou até muito puto. Talvez um ano depois, enquanto eu dormia, roubou toda a droga q o traficante deixou para eu vender e usou sozinho. Outra discussão inesquecível se deu num dia em q a quantidade de drogas p/ uso era farta, e por isso, eufóricos, saíamos vez em qdo p/ tomar algo no boteco. Em dado momento, depois de um gole de conhaque, ele subindo os degraus do bar p/ devolver o copo, ia arrematando uma conversa assim: - A bíblia fala q não cai um fio de cabelo sem... Antes q ele terminasse, disparei: - Que bíblia, cara! Vc é bobo? Ainda acredita em porra de bíblia? Lembro-me até hoje. levou ele um choque e ficou parado na porta do bar olhando espantado p/ mim. Não conseguia falar nada. Momentos depois, já nos animados preparativos p/ um novo trago de droga, volta ele com o assunto: - Pô, não acredito no q vc falou lá no bar sobre a bíblia? A bíblia é a palavra de Deus, cara! vc não pode falar assim... Vc acredita realmente q a bíblia é a palavra de um deus q ditou, inspirou, e blábláblá? - respondi. A bíblia é um livro escrito por homens iguais a gente, cara! É apenas a merda de um livro, e ainda por cima cheio de mentiras! Sim, tem algumas coisas q eu sempre duvidei! começou anuir ele. Sempre perguntei o porquê de hoje não acontecer mais milagres como na bíblia, travessia do mar vermelho, Justamente! É porque essas coisas nunca aconteceram, é tudo uma grande mentira q foi sustentada para controlar as pessoas.. Mas vc não tem medo de falar assim, q tudo é mentira? Olha, já tive sim. Vou confessar q no começo, quando ainda não conhecia nada da vida e dos homens, cagava de medo de Deus, o diabo e os cambau! Mas depois vc vai pesquisando, lendo um livro aqui outro ali, e tudo vai ficando mais claro... Cara, mas eu nunca conheci alguém q falasse q a bíblia era mentira! Ninguém fala isso, todos q eu pergunto falam q a mais pura verdade! Enfim: meses e meses depois, o "Sombra" voltava com a mesma conversa de bíblia, sempre q havia algum novo colega entre nós: - Vc acredita totalmente na bíblia cara? Esse cara aqui, dizia apontando p/ mim, fala que a bíblia é um monte de mentiras! Alguns estranhavam a conversa inoportuna: - Tâmo aqui nessa vida fodida, usando droga, e vc vem falar de bíblia, cara? O "Sombra" talvez foi a única pessoa q quase consegui convencer a não dar muito crédito à bíblia. O problema foi q ele parou no tempo. se ele estudasse mais, se pesquisasse mais as coisas da razão, q realmente importam, quem sabe? Em todo tempo há pessoas pensando coisas sérias, mesmo fazendo coisas tidas como não sérias. Testando texto: Reminescências da drogadição

perda

Não há nada q se possa dizer para confortar familiares q tenham perdido alguém jovem trágicamente. Considera-se q um jovem de 25, 30 anos, ou até mais, ainda é uma criança, e o combinado é q viveria tranquilo, tendo filhos ou não, até a incômoda velhice. A amiga, costumeiramente dirá à mãe inconsolável: "Deus sabe o q faz... Deus é justo." Porém, intimamente em sua revolta, ela questionará: "Sabe não ! Nada poderia tirar meu filho amado assim !" O natural desejo vingativo humano, seria o de ter uma arma q pudesse matar Deus, e a dor terrível, infelizmente só abranda com o passar do tempo. O pai, o irmão, se não chorarem publicamente, desgraçadamente chorarão aos poucos por aí, às escondidas, trancados no quarto, escritório, e até nos lugares mais improváveis. Por muito tempo recusa-se a ter qualquer alegria em respeito à pessoa querida, e também não se entende a inoportuna alegria alheia. É A ferida se recusa a fechar, e muito tempo depois, poderá se sonhar algumas vezes, q tudo fôra um grande engano. Sim, quem esteve lá enterrado fôra outra pessoa, cacete ! Ele esteve todo esse tempo sumido, escondido de nós, morando numa outra cidade de um outro Estado... E como ele está bem agora ! Olhe que surpresa ! O mesmo bom humor de sempre... mas q danado ! Ah, q alívio ! Foi algo assim q se passou qdo meu irmão se foi c/ 19 anos. Asfixia mecânica por afogamento. Felizmente morte rápida, pois logo se perde os sentidos... nada mais se sente. Não poderia ter visto seu corpo qdo o tiraram das águas depois de desgastantes três dias... não queria ter visto. As cicatrizes nas rótulas... aquelas desgraçadas cicatrizes nas rótulas quais se adquire qdo criança. Eternas cicatrizes de infância de quem muito correu, brincou, fez muita estripulia, caiu e voltou chorando aflito para os pais com medo de morrer por um ferimento bobo... Mas enfim, elas denunciavam ainda mais q meu irmão era ainda uma criança, e aquilo jamais poderia estar acontecendo. Com o tempo volta-se a sorrir novamente, mas não sei se somos mais os mesmos. Algo mudou em nossa inocente forma de ver o mundo. Pessoas indiferentes, quais não conseguem ousar pensar fora dos padrões seculares rígidamente estabelecidos...