sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

É preciso sempre relembrar do absurdo pelourinho de ontem, para não corrermos o risco de considerar atitude correta o pelourinho de hoje


Quem teve alguma experiência de periferia sabe das dificuldades desse povo menos favorecido. Quem não teve, talvez seria preciso ao menos tentar compreender, para não passar a impressão de... ah, a impressão babaca, coxinha! A maioria dos presos são pobres diabos q cometeram crimes por força da urgente necessidade de dias melhores, um problema q em muitos países europeus, já foi contornado há mais de 50 anos. É preciso saber da perigosa situação de vulnerabilidade q ronda essas pessoas, e q força-as experimentar o sentimento de q não há muito o q perder na vida. É preciso combater o sentimento de nada a perder na vida. Ele é perigoso. É algo próximo ao estado de guerra, e por isso, nele facilmente se morre e também se mata. Nos conflitos sempre há quem paga a conta. É sempre o lado mais fraco, os pobres. No Brasil a maioria a morrer são a mestiçagem e negros. É preciso sempre relembrar do absurdo pelourinho de ontem, para não corrermos o risco de considerar atitude correta o ainda mais perigoso pelourinho de hoje. Ou como estão defendendo por aí: achá-lo compreensível.

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