sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

minha linguiça sem trêma

Foram-se tarde aqueles dois zóinhos em cima da linguiça. eu tinha uma pregüiça de usar essa frescura acadêmica! e tantos puxões de orelha sofri por esquecer de usá-los, seguidos de um:- linguiça tem trêma, menino! - para que serviram afinal? somente estorvaram. são como os "agás" de hotel, honesto, honra, etc...
- como hontem, porque não acabamos também com mais essa vaidade? não servem para nada mesmo!
- sim, omem! ficaria orrível, orroroso, mas acredito que com o tempo acostumaríamos, não?

SORRISOS

Não sou de muitos, e já até pensei em adquirir para mim, um desses sorrisos que comumente se vê por aí. daqueles inexplicadamente fáceis, dos quais há uns quase perfeitos, ao ponto de nos enganar pensando ser de verdade, pois há uns tão absurdamente belos.
Mas de tanto pensar, acabo ficando com essa mesma coisa capenga, destoante, qual apenas sorri espontâneamente feliz, com o que pensa de alegre.

domingo, 6 de dezembro de 2009

sexo bom

não mais aconteceu. ela soube fazer: desnuda, num andar malicioso por sobre a cama, provocantemente veio por cima de mim. apoiando-se sobre mãos, cotovelos, roçava nariz, boca, cabelos sobre meu rosto... depois os rijos bicos dos seios, aqueles cheirosos bicos tesos roçando levemente... boca, naris, olhos...depois descendo sobre meu peito, a pele a eriçar, descendo mais, bem mais. lábios tocando ultra-sensíveis partes suavemente.sem um pouco de pretensão, não se chama atenção. musica romântica a baixo volume. vontade de se descontrolar, uma quente língua a trabalhar. gemidos que inútilmente se reprime... não aguentei mais! com fúria! selvagemente com fúria! como movia cadenciamente aqueles largos quadris! sem pudor. vontade de desferir sádicos e ruidosos tapas, dizer doces obscenidades em alto volume. gemidos impossíveis de se reprimir. procrastináveis irresponsabilidades irrenunciáveis, danem-se! cravei-lhe as mãos alucinadamente nas ancas. não aguentei mais! não aguentei mais! não mais...